Semanalmente, postarei aqui notas de 0 a 10 para tudo o que assisti, ouvi, li etc. no decorrer dos sete dias anteriores.
A princípio, filmes, álbuns de música e livros, mas reportagens, documentários, seriados ou até mesmo comidas e bebidas que merecerem menção serão listados.
As notas estão destacadas em roxo.
Como acabei de ter essa idéia, ainda não comecei com o hábito de tomar notas, por isso começarei com o que persistiu em minha memória e que considero “mencionável”, dos últimos dias:
Álbuns de música:
Personal Jesus – Nina Hangen (2010)…………………. 3
Withershins – Smoosh (2010)……………………………… 8,5
Filmes:
Julie & Julia (2009)…………………………………… 8
Outros:
The L word – 5a temporada ………………………………….. 6
(texto publicado no blog “Vamos falar de coisas“, a convite de Tayana Borges)
A logo da copa, não bastasse ser horrorosa, é um desrespeito aos talentos brasileiros do design: ela foi criada pelo estúdio francês Richard A. Buchel. E como se não bastasse ser um fruto feio da falta de noção, ela foi escolhida entre 7 opções por um júri de “notáveis” (muitas aspas nessa hora!), entre eles Paulo Coelho, Ivete Sangalo e Gisele Bündchen. Se não deram aos designers brasileiros a oportunidade de fazer a logo da copa do próprio país, que pelo menos considerassem seu conhecimento no assunto para escolher a logo.
Comentando a formação do júri com meu pai, ele disparou “mas iam fazer o que? Voto popular?” Não. Podem me chamar de elitista, mas infelizmente o Brasil é um país de analfabetos visuais. É interessante que ontem mesmo eu estava conversando com uma ex-colega de faculdade sobre a importância de educar o olhar do público, que na sua maioria ainda está estacionado na Monalisa. No quesito “oportunidade para expandir a mente do público”, a logo também é um fracasso total. O conceito da logo em si é um clichê totalmente previsível. Mas até aí tudo bem, a maioria das logos de co
pas anteriores também são. O que a salvaria seria a execução e o desenvolvimento da idéia, o que nesse caso foi feito de uma forma (não encontro outra palavra) tosca. Não por que é simples, eu mesma sou uma grande adepta do minimalismo, mas porque a solução mal colocada para separar os dedos das mãos, as letras mal desenhadas espremidas num canto, a escolha infeliz da disposições das cores (verde, amarelo… e vermelho???), enfim, o desenho no geral parece ser o primeiro rascunho de uma idéia não desenvolvida por preguiça. E para os que entendem do assunto: que vetorzinho vagabundo, eihn. Enfim, mais uma vez, Paulo Coelho deu sua pequena contribuição para envergonhar a imagem (literalmente) do país.
Foi um trabalho duro, mas valeu a pena.
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