health-check
domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/storage/7/53/f9/bchaos1/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114Mesmo usando o mais caro, grosso e tunado dos papéis de aquarela, o enrugamento é um problema real (nem adianta culpar meu gosto pelo Bristol). Mas é possível deixar o papel reto adotando uma rotina de “desenrugamento de papel” à finalização de suas obras. Eu recomendo inclusive montar um cantinho já preparado para isso:
Tenha uma bucha, dessas de cozinha, separada para isso. Umedeça a bucha – apenas umedeça! Não encharque, não molhe… umedeça e se foro caso, esprema pra tirar o excesso – e passe bem suavemente a parte mais macia da bucha no verso do papel. Muito cuidado e atenção para não deixar excesso de água atravessar para o outro do papel nem escorrer para o outro lado pelas bordas, arruinando o seu trabalho. umedeça e passe suavemente, com muito carinho. É uma operação delicada.
Delicadamente repouse o papel em uma superfície reta com a pintura para baixo. Cubra com algumas folhas que vão absorver a umidade (eu uso papel jornal porque tenho guardado um pacote grande há um tempo e tem funcionado bem). Coloque peso em cima e deixe descansando de um dia pro outro. Pronto!
Desenhos de observação que fiz de uma crisálida de borboleta que estou hospedando aqui em casa, desde quando era uma lagarta. No 12º dia ocorreram várias mudanças e corri para registrar. Desde então, as transformações estagnaram e a borboleta ainda não saiu. Espero que ela esteja bem lá dentro…
Há alguns anos troquei a aquarela tradicional pela aquarela líquida. As cores são mais vibrantes que as da aquarela tradicional e a maneira como ela seca parece algo entre a aquarela tradicional e o gouache, o que é exatamente tudo o que eu sempre quis. Mas a rapidez com que ela seca pode ser um complicador para a técnica de muita gente – como eu, que insisto em gostar da combinação da aquarela com papel Bristol.
Mas confie na experimentação e a gambiarra vos libertará. Acabei descobrindo, entre um teste aqui e outro ali, um truque que resolve esse problema e ainda cria outras possibilidades: basta adicionar gotas de goma arábica à aquarela líquida. Isso vai fazer com a tinta deslize suavemente pela superfície do papel, independente do quão diluída ou não, de forma homogênea sem aquelas marcas nas áreas que secam antes que você cubra tudo o que quer. Isso não afeta a cor, não interfere no uso de máscaras e permite perfeitamente a mistura entre as camadas. A quantidade de goma arábica a ser adicionada vai depender do que você quer, é fácil criar essa noção após fazer algumas poucas experiências. Pode variar de uma gotinha pra uma grande quantidade de tinta (com água ou não) até mesmo uma proporção de mais da metade de goma, o que vai dar um toque aveludado à mistura.
Também é possível converter a aquarela líquida em sólida. Para isso, adicione de 2 a 4 partes de goma arábica para 5 de aquarela pura num recipiente pequeno (como uma pastilha vazia), misture bem (você pode usar um palitinho) e deixe secar no sol. Você vai poder carregar essa tinta solidificada numa latinha ou estojo e usar acrescentando água, como as tradicionais aquarelas compradas em pastilha.
Ali naquela praia, ali na areia
ninguém se preocupou com o que queria a sereia
– Óh, mundo tão desigual…