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Bichão
21/12/2022 || Caderno de desenhos




A postos
20/12/2022 || Caderno de desenhos




Experimentando com o fundo
19/12/2022 || Caderno de desenhos




O ano novo é agora
18/12/2022 || Notícias

Essa semana fiz jus ao Blog dando a ele um novo visual, o que me pareceu necessário depois dessa jornada e de tantas mudanças. Até de nome mudei, oras! Como isso aqui é visivelmente um blog e que se chama nada mais que Blog e como meu nome aparece abaixo de todos os títulos de postagem, me permiti brincar com o cabeçalho que não está lá para oferecer nenhuma grande informação e, apesar de dar pra ler com algum esforço, é muito mais interessante equanto elemento gráfico. Além disso, essa semana postei dois desenhos que já tinham alguns meses de idade, mas estavam pacientemente esperando para aparecer aqui. O plano para os próximos dias é postar o restante da seleção desse caderno, que já até acabou. O caderno seguinte, o atual, tem sido uma experiência totalmente nova mas vamos deixar isso pra depois.




Trio
17/12/2022 || Caderno de desenhos




Equipade
16/12/2022 || Caderno de desenhos




Gestão de sentimentos para o final deste mês
18/10/2022 || Textos

Por favor, fiquem com raiva, com vontade de tacar fogo, de virar a mão na cara. É pra travar o maxilar e as mão apertadas em punho. Aí poderemos jogar essa energia na direção que decidirmos, podemos marcar um encontro pra pensar sobre isso, que tal? Raiva é uma energia, como diria aquele punk duvidoso e a minha terapeuta. Não uma energia do tipo mística, mas uma energia do tipo disposição, do tipo trabalho, como descreve a raíz etimológica grega dessa palavra. E não se preocupe, essa raiva já está aí, como você no fundo sabe.

Esse desânimo depressivo é a raiva que você engoliu sugando você por dentro. Não dá pra digerir e expelir raiva, não dá. Ela vai pra fora através de outras funções vitais, mas a parte boa é que você pode usar sua racionalidade pra pensar em estratégias construtivas, você não está à mercê de suas tripas da barriga nem de seus impulsos destrutivos. Use o incômodo da necessidade de jogar essa raiva no mundo como um incentivo para ultrapassar esse medo paralizador. Pare de repetir pra você que o medo é uma função primitiva de segurança, funções primitivas podem ser muito enganosas agora que não estamos mais nas cavernas. Elas podem gerar ansiedade, por exemplo, e nesse caso podem até nos levar a voltar para as cavernas. Quando o medo bater, lembre-se de que nós nunca conquistamos nada recuando. Vai com medo mesmo, mas com a convicção de que é importante e com a segurança de que estar do lado certo da história pode ser algo cotidiano, mas não é qualquer coisa. Você sabe do que estou falando.




Que se exploda
15/10/2022 || Textos

A essa altura da minha vida eu só quero que tudo se exploda. Quero ver todas as regrinhas vazias inventadas que organizam nossos processos, todos os processos inventados que compoem nossa sociedade, toda essa sociedade mal erguida que molda tudo que somos, tudo o que pudemos ser até agora, tudo se estilhaçando pelos ares. Que os ares também sejam atirados pela destruição, como acontece com o ar em uma explosão. Que não sobre nada além de micro grãos inúteis e indicerníveis voando em todas as direções, desmanchando qualquer memória do que um dia já formaram, como é um beira-mar por onde se caminha sobre milênios reduzidos a areia fofa. Que os micro grãos infinitos sem memória invadam um nada infinito e seu movimento sem alvo forme constelações que se parecem com coisas que ainda não ganharam nome.




Luto
07/10/2022 || Notícias

Essa semana, perdi minha avó. Esse é um luto pesado que ainda não sei como elaborar. Não quero parar o que eu já havia começado a produzir nesse mês porque seguir em frente apesar de tudo, como a minha avó sempre fez, pode me fazer muito bem. Mas é preciso fazer isso respeitando o ritmo da tristeza, ou ela vira coisas piores. Portanto, mais uma vez, vamos com calma e haja terapia. Não consigo escrever mais sobre isso agora. Quem sabe depois.




Ruído
01/10/2022 || Textos

O capitalismo depende da confusão da infelicidade para funcionar. Não se trata da infelicidade em si, mas do descontentamento sem alvo, carregado de incômodo. É preciso que os indivíduos não saibam o nome e a forma de seu vazio para que aceitem atirar dentro dele qualquer coisa que prometa preenchê-lo – objetos confundidos com identidade, crenças estapafúrdias confundidas com paz. Assim, a máquina gira ruidosa incutindo sonhos e extraindo frustração, enquanto corremos em círculos sem saber como desmontá-la.




Vote
29/09/2022 || Textos

Eu desafio a qualquer pessoa que realmente prestou atenção nos últimos quatro anos a olhar nos meus olhos e dizer que quem está no poder não faz diferença. Estou falando com quem há muito se cansou de tudo isso aí e com colegas anarquistas também. É necessário votar justamente porque a democracia é falha. Se ela pudesse de alguma forma cumprir o que se propõe, faria sentido darmos as costas porque não gostamos de ninguém que se candidata, mas enquanto aquela tal revolução não vem e não há nada do tipo no horizonte, governos vão se revezar, isso é um fato. Cruzar os braços para as consequências específicas de cada um é se abster de um alcance que nenhuma ação direta organizada tem. Em suma, do meu ponto anarquista de vista, é preciso lidar com a democracia como redução de danos. Eu sou contra o poder, mas ele ainda existe e afeta vidas. Nenhuma das frases prontas anti-voto dá conta da realidade. “Se votar mudasse alguma coisa, seria proibido”: bem, é óbvio que votar não muda o sistema nem sua podridão, mas muda o projeto político e o projeto de sociedade e essas duas coisas são bastante relevantes e sabe o que não votar muda? Nada. “Nenhum dos candidatos me representa”: pode até ser mesmo, mas principalmente agora que temos indígenas, travestis, minorias se candidatando pra tentar levar suas pautas e indicando qual candidato à presidência é mais propenso a dar algum espaço a elas, você jura que realmente analisou todas as propostas e acha que o melhor é deixar qualquer um fazer o trabalho? “Se hay governo, soy contra”: e tem que ser mesmo, mas vai haver governo por um bom tempo (mais uma vez, estou aguardando o convitinho para a grande revolução panacéia) e é melhor ser contra um governo onde brigamos por melhorias e contra falhas do que um governo onde brigamos pelo básico do básico e contra a escalada estratosférica do fascismo. Não é a mesma coisa. Se há alguma brecha para escolhermos nossos inimigos, temos que usá-la.

Eu não tenho heróis, muito menos líderes. Mas acho extremamente irresponsável ignorar que quem acupa o poder afeta, por exemplo, o número de pessoas que morrem, que sofrem, que comem, que conseguem um teto ou que vão para a rua por falta de condições. Nem que seja porque um vai evitar queimar o filme enquanto outro simplesmente vai mandar o povo enfiar as latas de leite condensado suspeitas no cu. É diferente. Reconhecer isso não nos impede de nos organizarmos enquanto sociedade civil, mas deixar o pau quebrar, deixar um governo mais merda destruir algumas vidas e aumentar em milhares o número de pessoas famintas pra depois se organizar pra distribuir marmitas pra algumas dezenas, e sabe-se lá como essas pessoas vão se reestruturar, isso é assim, meio hipócrita. Temos que ser melhores que isso, amigues anarquistas. Tenho várias críticas duras ao governo do PT, (e estou falando de decisões específicas, não do monstro disforme da corrupção) mas o Lula, comparado aos outros, nesse momento representa a melhor perspectiva para segurarmos de alguma forma os próximos 4 anos, quando espero ter opções melhores. Dentro de nossas possibilidades, vou votar nele e se ele ganhar, vou ficar de cima, como faria com qualquer um deles. Acho que você também deveria.




Não sei quem fui
28/09/2022 || Arte urbana | Notícias

Aparentemente tem artista nessa cidade que resolveu voltar aos velhos tempos em que colava lambezinhos pelas ruas. Tal artista tem praticado esse tipo de vandalismo deixando por aí adesivos e papéis colados com grude caseiro onde se vê a imagem de um vírus, do coronavírus, com o rosto de Bolsonaro. Duas pestes indissociáveis. Tal artista espera dias melhores pelos próximos quatro anos, por isso é importante presentificar pra lembrar o inferno que foram os últimos quatro. Tal artista também está preparando novas intervenções urbanas agora que o gosto pela coisa voltou, mas uma coisa de cada vez.




Notícia velha
27/09/2022 || Textos

Na vida real, rainhas, príncipes, princesas e reis colonizam países, exploram o próprio povo enquanto o marketing-tradição os cobrem da aura das celebridades e fazem outras coisas do mesmo calibre moral ou pior, como financiar o Apartheid. A rainha que se foi não era exceção. A monarquia é um regime podre, injusto, excludente, anti-democrático. Era só isso que eu queria dizer, só pra gente lembrar que não estamos na Disney.




Restaurante
22/09/2022 || Caderno de desenhos




Caverna adentro
20/09/2022 || Caderno de desenhos




“E aí, como você está?”
09/09/2022 || Caderno de rabiscos




Infécham
03/08/2022 || Textos

A inveja ocupa um lugar curioso na nossa cultura. É um argumento coringa contra qualquer desagrado e acredita-se que tenha poderes de maldição contra seus alvos, eximindo-os da responsabilidade pelas consequências de suas escolhas. É também uma carta na manga chauvinista, na forma de mais uma teoria velha mal interpretada que encaixota a psiquê das pessoas dotadas de um genital dentro da pura inveja do outro genital. É tema constante das canções que reafirmam uma cultura de feminilidade competitiva e faz muito sentido numa cultura que atrela ideais de consumo e posse à promessa de felicidade e respeito.

Me surpreende e imediatamente depois me entedia pela previsibilidade que a inveja praticamente só não seja recorrente no discurso popular para tentar explicar a subjetividade das relações de opressão do lado do opressor. Não deve ser coincidência que mulheres tenham fama de descontroladas emotivas e péssimas motoristas quando é fato concretíssimo que são os homens que assassinam quando rejeitados e provocam a maioria esmagadora dos acidentes de trânsito. Numa sociedade como a nossa, embotada pelo conservadorismo requentado e temperado com a receita do neo-protestantismo-ultra-neo-liberal, não deve ser coincidência que estejam tentando requentar também um estigma de uma doença para atacar a vivência livre da sexualidade. Deve mesmo doer muito abafar os próprios questionamentos, racionalidade, desejos debaixo de uma caçamba de culpa e medo enquanto assiste a uma parcela do mundo fazendo o que gosta sem castigo. Dói mais que dar o cu, fica a dica.




Moscas e carne
25/07/2022 || Textos

Todas as moscas são bissexuais, ou melhor, pansexuais, ou de maneira mais exata: moscas simplesmente não fazem distinção do sexo da outra mosca com quem resolveram trepar. Cientistas com aquela pegada mais utilitarista para analisar a natureza, que aliás é uma pegada meio forçada e datada, dizem que isso se deve à sua curtíssima vida. Alguma espécies de mosca vivem apenas um dia, outras, não muito mais que isso. E já que elas não tem muito tempo pra selecionar, dizem tais cientistas, as mosquinhas saem acasalando com que aparece pela frente. Se fecundar, fecundou, próxima! Sexo é pra reprodução e elas resolveriam as chances no atacado.

Mas pra outros animais existem justificativas diferentes. Bonobos, que são famosos macaquinhos safadinhos, transam entre si sem distinção, dizem tais cientistas, por questões sociais, como a manutenção do grupo. Pinguins que formam casais do mesmo sexo, dizem tais cientistas, seriam uma estratégia de controle populacional e garantia de proteção para filhotes órfãos que adotam. Cachorros, leões, periquitos, camaleões, todos os bichos teriam lá seus motivos muito sérios e calculados. Se forem dois machos, deve ser demonstração de dominação. Se forem duas fêmeas, aguardem alguém pesquisar o assunto.

Eu sou da espécie que justifica o sexo e a falta dele. Tudo deve fazer sentido e se não faz, fazemos os sentidos e os enfiamos em tudo – no sexo, na vida e na morte. Se não é útil, não serve pra nada e se pra nada serve como pode existir? É uma lógica bem capenga, mas tapamos os buracos com nossas categorias. Nisso, somos incansáveis. Categorizamos os corpos e com isso, os indivíduos. Daí categorizamos padrão ou preferência ou histórico ou interesse de combinações possíveis de categorias. Pros corpos que fogem às categorias, criamos procedimentos para que se encaixem nas categorias. As categorias vem primeiro. Para subjetividades que fogem das categorias, criamos categorias guarda-chuva para facilitar, zilhões de categorias para especificar, novas palavras para possíveis categorias necessárias para criar uma lógica de categorização depois que categorias são revistas. Isso tudo com muita discussão, pesquisa, luta e morte, pois não validamos as coisa assim, de qualquer jeito. Talvez nos sobre tempo. Talvez nos faltem asas.




Semana estranha
24/07/2022 || Notícias

Furei com a programação dessa semana que passou e me convenci de que iria me permitir isso porque ninguém vê esse blog mesmo mesmo. Quem eu queria enganar? Eu, claro. Eu sou uma pessoa metódica, sistemática, não gostei de fazer isso não. Nunca mais, nunca mais faço isso, eu prometo a vocês, que nem devem estar aí, e a mim, que cá estou. E hoje foi um dia triste, com notícia sobre gente querida que se foi de um jeito trágico. Essa semana, pra compensar, vai ter post todo dia e muita reflexão sobre vida, morte e as pessoas no meio. Mas isso vou guardar pra mim. Tá bom. Até mais então.




Uma bruxa
19/07/2022 || Caderno de desenhos




Um padrão e uma imprevisibilidade
17/07/2022 || Notícias

Nessa semana que começa, mais uma vez teremos desenhos do caderno de rascunhos na terça, rabiscos na quinta, texto no sábado e depois, notícias no domingo. Nos outros dias, espero fazer uma listinha de lugares onde meu zine Kaijuzineo estará disponível. Vamos torcer pela simpatia dos estabelecimentos.




Prisões
16/07/2022 || Textos

Angela Davis nos fala da importância de nos permitirmos imaginar e propor novas soluções e com isso, novas possibilidades de mundo. Essa talvez seja a noção mais revolucionária ou talvez a única: a percepção de que para sequer aspirar a uma mudança profunda, é necessário antes de tudo romper com as amarras daquilo que conhecemos. O apego àquilo que já conhecemos nos impede de transformar e não coincidentemente é encorajado em nome de pretensos realismo e prudência. E como tantas coisas que interessam ao status quo, o medo do desconhecido, do novo, ganha a etiqueta de “inerente à natureza humana”, como se a excitação pelo novo ou o gosto pela aventura nunca houvessem motivado nenhum homo sapiens. Regimes autoritários são erguidos sobre idéias rígidas sobre o mundo, regimes inaceitáveis se perpetuam alimentados pela convicção de que outras possibilidades são absurdo.

Para vencer o inaceitável, é pŕeciso se permitir imaginar. Um mundo sem prisões, como Angela imaginou, um mundo sem a opressão do poder, um mundo onde corpos pertençam às pessoas que os vestem… Mas aí está outra armadilha, cuidado. A imaginação é sim incentivada pelos mecanismos que rodam essa máquina inaceitável, mas ela é reduzida ao papel de escape. Há um discurso que trata como poético e lindo e até saudavelmente necessário que as pessoas recorram à imaginação para escapar do que as cerca. Claro que isso em si não é um problema. O problema é quando tudo o que se permite é fingir enquanto a realidade permanece intacta. O inimigo pode ser disforme, mas é esperto. Porém, se sabemos para onde escapamos em nossos sonhos, sabemos onde queremos chegar. Começa daí. Bora caminhar.




Meu zine: Kaijuzineo
15/07/2022 || Notícias | Zine




Páginas caóticas
14/07/2022 || Caderno de rabiscos




Um terrário de lesmas e uma dupla
12/07/2022 || Caderno de desenhos

Esse foi baseado em um sonho que eu tive.





Zine e desenhos e zine de desenhos
10/07/2022 || Notícias

Essa semana que passou foi cheia de velhas vontades e idéias repaginadas. Aqui no Blog, fiz algumas mudanças sutis porém relevantes, como retirar a seção de comentários. Depois de refletir, me pareceu um decisão óbvia, já que o Blog não é e nunca será nada que se pareça com uma rede social. Ele é uma ponte entre mim, ou partes de mim, e vocês que o acompanham (olha a pretensão de pessoa, colocando “vocês” no plural). Não faz sentido uma caixa pra bate-papo e discussões, sendo que quelquer pessoa pode discutir o conteúdo daqui com outra pessoa pra quem escolher mostrá-lo. A que a tal seção de comentários, com seus logins, serve então? Engajamento, algoritmo, canseiras do tipo que não me interessam em absoluto. Estou totalmente aberte a críticas, sugestões, “alôs” e etc, pra isso basta enviar uma mensagem naquela caixinha que aparece ali do lado quando se clica no ícone de email dentro do bolinha preta. Ela funciona direitinho, pode enviar que a gente conversa. Outra coisinha que fiz foi criar uma página separada para pessoas assinarem a newsletter-zine, que batizei de Apanhado. É possível assinar através da outra caixinha do lado, abaixo da caixinha de mensagem. Mas, pra compartilhar a página pras pessoas assinarem com mais facilidade e lerem uma breve explicação a respeito, o link é bsdep.art/apanhado , facinho.

Durante essa semana que segue nossa progamação será desenhos caprichadinhos do caderno de rascunhos na terça, rabiscos na quinta e texto no sábado. Entre um dia e outro, quem sabe. Domingo é dia de dar notícias, como estou fazendo agora. Por fim, estou saltitante para anunciar que essa semana acontecerá o lançamento oficial de um pequeno zine meu, e o lançamento será literal: assim que eu lançar uma cópia na direção da primeira pessoa que der bobeira e essa pessoa agarrar, meu zine estará no mundo. Emocionante!




O capitalismo está ruindo
09/07/2022 || Textos

O capitalismo está ruindo, dizem as pessoas que o estudam e dizem isso, ao que parece, há um bom tempo. Está ruindo então lentamente. Cada vez mais próximo de seu fim e há um desespero e ansiedade e por vezes excitação em saber que deverá haver algo depois. Mas lá está ele, ruindo e ruindo e o fim dessa ruição talvez esteja longe. O capitalismo rui como aquelas imagens em câmera lenta de prérios implodidos. Vemos a construção se perder em meio à nuvem densa e escura que sobe. Vemos o prédio vir abaixo num movimento lento que se confunde com a subida da nuvem e ambos se fundem até que uma massa em expansão se espreguice pelo ar. Sabemos que ela se move em direção à sua dissipação, mas a nuvem de destruição dança na sua frente exibindo suas infinitas partículas pelo que parece uma eternidade ou um momento suspenso no meio do pó que se revolve. Dentro de nossas mentes, dá pra ouvir o som.




Páginas caóticas
08/07/2022 || Caderno de rabiscos




Páginas caóticas
07/07/2022 || Caderno de rabiscos




Páginas caóticas
06/07/2022 || Caderno de rabiscos




Frutinhas
05/07/2022 || Caderno de desenhos




Speicinvêida!




Kaijune 2022
01/07/2022 || Desafios | Kaijune 2022




Novo nome
23/06/2022 || Notícias

Por ser apropriado e necessário, desde alguns dias atrás em diante escolhi novas palavras para representar o ser que acabei me tornando. Meu novo nome “artístico” deve ser escrito respeitando as regras da nomeclatura científica: dois nomes em latim, o primeiro, o gênero, começa com letra maiúscula e o segundo, a espécie, com minúscula, sendo os dois sempre destacados em itálico. E assim nomeei essa nova espécie descoberta, que sou eu:

Barbarum chaos




Seleção do caderno caprichado: 4
27/05/2022 || Caderno de desenhos




Seleção do caderno caprichado: 3
26/05/2022 || Caderno de desenhos




Seleção do caderno caprichado: 2
25/05/2022 || Caderno de desenhos

Duas “baratinhas” vindas de dois contextos.




Seleção do caderno caprichado: 1
24/05/2022 || Caderno de desenhos




Semana do caderno caprichado

Essa semana será dedicada ao meu caderno de coisas bem feitas, pra onde transporto as idéias depois de estruturadas. Não necessariamente artes finais, mas definitivamente testes mais apresentáveis a quem eu tiver interesse de convencer de que sei fazer algo. E ainda assim, rascunhos. É o tipo de uso de caderno que fiz por muito tempo quase exclusivamente antes de redescobrir o valor de fazer qualquer coisa. Mas falarei sobre esse processo depois. Por enquanto, segue mais uma seleção de 5 desenhos, dessa vez do caderninho bonito.




Não me pergunte.
21/05/2022 || Haikai | Textos

Não me pergunte

a que ponto chegamos.

Vamos seguindo!




Seleção de páginas caóticas: 5
20/05/2022 || Caderno de rabiscos



Seleção de páginas caóticas: 4
19/05/2022 || Caderno de rabiscos




Seleção de páginas caóticas: 3
18/05/2022 || Caderno de rabiscos

Essa é aminha preferida dessa leva.




Seleção de páginas caóticas: 2
17/05/2022 || Caderno de rabiscos




Seleção de páginas caóticas: 1
16/05/2022 || Caderno de rabiscos




Uma semana de páginas caóticas

Essa semana o caderninho da vez vai ser o caderno de rabiscos, onde faço o que der na telha sem o menor compromisso. Acabei redescobrindo o prazer dessa abordagem meio que por acaso, nessa não tão distante fase em que o estado da minha saúde mental estava me atrapalhando a focar em um desenho mais finalizado, com cenário e elementos coesos. Passou, mas o gosto por desenhar sem proposta nem preocupação, depois de alguns anos me forçando a fazer tudo o que eu desenhava ser minimamente exibível, ficou. Há vário artistas que defendem a importância de ser ter um caderno separado pra isso, e eu já percebo o impacto na minha criação e até mesmo na técnica. A experiência é tão divertida que acaba refletindoo no resultado. A ilustradora Fran Meneses, por exemplo, publicou há pouco tempo seu “ugly sketchbook” (caderno de desenhos feio). Já eu, separei 5 páginas para serem postadas ao longo dessa semana, mas essa categoria de caderno vai entrar no futuro na programação permanente do Blog.




Caderninho primogênito da máquina de minha bizavó: parte 4
13/05/2022 || Caderninho




Caderninho primogênito da máquina de minha bizavó: parte 3
12/05/2022 || Caderninho




Caderninho primogênito da máquina de minha bizavó: parte 2
11/05/2022 || Caderninho




Caderninho primogênito da máquina de minha bizavó: parte 1
10/05/2022 || Caderninho




Essa semana: caderninho primogênito da máquina de minha bizavó
09/05/2022 || Caderninho | Notícias

Eu tenho uma máquina de costurar antiga, que foi da minha bizavó. A limitação de variedade de pontos e acabamentos do modelo, pra mim, que façomuitomais gambiarras que propriamente costura, é totalmente compensado pelo fato de que a máquina de metal pesado tem força suficiente para perfurar materiais grossos que as máquinas mais novas não aguentam. E pensando nisso, um dia tive a idéia de tentar costurar uma resma de papel pra ver se virava um caderno. Sucesso! Ah, que delícia ser agoracapaz de fazer meu próprios caderninhos!

Nos próximos dias vou postar uma pequena seleção de desenhos que fiz no primeiro caderno nascido da máquina de costura de minha bizavó, muito mal cortado na gilhotina pra caber num dos meus estojos, mas com o miolo de papel reciclado cuja tonalidade foi um deleite.




Ciclo
07/05/2022 || Haikai | Textos

O Sol nascerá.

Um novo dia, outro

apocalipse.




Caderninho que a Ju me deu: parte 5
06/05/2022 || Caderninho

E com isso finalizamos a seleção desse caderninho. Amanhã é dia de texto!




Caderninho que a Ju me deu: parte 4
05/05/2022 || Caderninho




Caderninho que a Ju me deu: parte 3
04/05/2022 || Caderninho




Caderninho que a Ju me deu: parte 2
03/05/2022 || Caderninho




Caderninho que a Ju me deu: parte 1
02/05/2022 || Caderninho




Essa semana: caderninho que a Ju me deu
01/05/2022 || Caderninho | Notícias

Ao longo dessa semana postarei uma seleção de desenhos que fiz nesse caderninho lindo que foi presente da minha amiga Ju, há um tempinho atrás. Apesar demuito fofo, eleficou esperando seu momento até recentemente. Demorei um pouco para meabituar aoseu papel 100% algodão do tipo “coldpress”, que é realmente maravilhoso porém bem diferente dos bristols e afins que costumo usar. A experiência valeu muito a pena. Para aproveitar o potencial da textura, aventurei um pouco mais com lápis e esfuminho e tirei alguma conclusões sobre algumas mudanças no meu estilo. Fiz questão de deixar o aspecto manchado na tinta preta nas imagens escaneadas como uma lembrança da experiência táctil, esse charme de infinitas especificidades que só o suporte físico pode proporcionar. Nada contra a mídia digital, tudo a favor do dedinho sujo de tinta porque eu gosto e esse é um excelente motivo.




Abril não ficará em branco
30/04/2022 || Notícias

O Blog pode até ficar paradinho mas está vivo, assim como eu. Desde o ano passado falei aqui sobre o malabarismo que estive fazendo para segurar minha saúde mental, esse ano houve um momento em que o balão pesado simplesmente despencou. Continuei a fazer o que aprendi no começo desse processo e respeitei o ritmo que minha mente e corpo me pediam, por isso o Blog andou meio desestruturado.

Mas embora nenhum post novo tenha aparecido por aqui nesse último mês, fiz uma mudança discreta ali na barra lateral e acresentei um campo para quem quiser assinar uma newsletter-zine que será mensal e cujo mailing será sempre totalmente administrado diretamente por mim, sem terceiros de olho nos seus dados nem nada do tipo. Sim! Novos planos e projetos foram gestados nesse período enquanto eu me reerguia. Sinto que já chegou a hora.
Além disso, já a partir de agora voltamos a ter uma programação – de verdade dessa vez! É sério. Eu disse que eu avisaria quando eu saísse do casulo, então voilá: está anunciado.




Convés com vista
15/03/2022 || Portifolio




Três luas
28/02/2022 || Caderno de desenhos




Página caótica




Animatronic
27/02/2022 || Caderno de desenhos




Encontro




Reutiliza-se
26/02/2022 || Caderno de desenhos




Ao sol
25/02/2022 || Caderno de desenhos




Ritual
24/02/2022 || Caderno de desenhos




Quintal
23/02/2022 || Caderno de desenhos




Resgate
22/02/2022 || Caderno de desenhos




Gatchénha
21/02/2022 || Caderno de desenhos




Contraste
20/02/2022 || Caderno de desenhos




Abre aspas
19/02/2022 || Caderno de desenhos




Dedópode
18/02/2022 || Caderno de desenhos




Com roedor
04/02/2022 || Desenho




Captura
02/02/2022 || Desenho




Pessoa escorada
31/01/2022 || Caderno de desenhos




ET marrom
28/01/2022 || Caderno de desenhos







posts do antigo blog